quarta-feira, 1 de abril de 2009


O DESESPERO DE MANUEL MOREIRA

Já sabemos que em política vale tudo menos tirar olhos, principalmente quando se acorda para a realidade e verificamos que caminhamos sozinhos numa estrada sem rumo e orientação. Este é o resultado de quem faz promessas, com a consciência de que nunca vão ser cumpridas e que apenas servem para continuar a enganar os incautos.
Manuel Moreira, o presidente da Câmara do Marco de Canaveses, o mesmo que retirou todo o poder aos presidentes de freguesias, que lhes subtraiu os tractores, as máquinas e os cantoneiros. O mesmo que desrespeitou o poder localizado, centralizando na Câmara toda a sua força, reduzindo os presidentes de junta a uma espécie de “moços de recados”, anda agora desesperado para encontrar gente que aceite fazer parte do seu grupo e que preencha as suas listas para as juntas de freguesia.
O seu desespero é tal, que não se tem coibido de utilizar alguns dos seus funcionários mais fiéis, para tentar convencer pessoas já comprometidas com outras listas para passarem para o seu lado prometendo-lhes maior colaboração no futuro e apoio total nas suas actividades. O mesmo tipo de promessas que fez na campanha nas anteriores eleições e que nunca cumpriu, muito pelo contrário, agravou o que já estava mal.
A isto chama-se falta de ética, carácter e vergonha e muito mais, quando se utiliza o poder para retirar benefícios pessoais de candidatura. Maior vergonha, é ainda, quando se utilizam os meios camarários para se fazer campanha. Se Manuel Moreira quer percorrer os locais do Concelho para conquistar gente para as suas listas, que o faça em viatura própria e não com automóvel e motorista da edilidade.
Garantem-nos alguns presidentes de junta, que Manuel Moreira, nestes últimos dias, já foi mais vezes às suas freguesias do que em todo o seu mandato. Pena é que durante os últimos quatro anos não tenha demonstrado o interesse que, está a agora demonstrar, em conhecer os seus autarcas e atender aos seus pedidos. Foi necessário sentir a solidão e o terreno a fugir-lhe para que se aproximasse mais do povo.
A isto chama-se oportunismo, mas pelo que sabemos, é tarde para voltar a fazer acreditar os que já foram enganados.

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