terça-feira, 31 de março de 2009


TEMPO DE APAGAR O PASSADO
E FAZER RENASCER O FUTURO

Tocaram “os sinos a rebate” só porque Avelino Ferreira Torres foi absolvido em tribunal, não se provando a prática dos crimes de que era acusado. Justiça é isso mesmo: não se pode condenar, seja quem for, se não houver provas consistentes, e em caso de dúvida deve mesmo absolver-se o réu. A democracia e o sentido de justiça gerem-se desta forma e o contrário disto é que seria mau.
Pelo alarido produzido, parece que toda a gente estava à espera de uma condenação. Já se lançam foguetes e fogo de artifício sobre uma campanha, que ainda nem começou, e que em nada tem a ver com o que se passou no tribunal. Processos judiciais, acusações de fraudes, corrupção e outras coisas mais, nunca foram factores condicionantes para uma candidatura. Vide casos de Valentim Loureiro, Isaltino Morais e mesmo José Sócrates.
O que parece é que Avelino Ferreira Torres continua a amedrontar muita gente sem que tal se justifique. AFT, antes ou depois do julgamento foi sempre um adversário forte e a levar em linha de conta. O seu julgamento e uma eventual condenação, nunca foram condicionantes estratégicas da nossa campanha, porque não lutamos com essas armas.
O nosso objectivo é oferecer ao povo marcoense “Um Marco de Verdade”, de respeito, da defesa da democracia, evolução cívica e educacional. Queremos acabar com a política do medo e demasiado personalizada, centralizada e absoluta, porque o Marco de Canaveses não pode ser transformado num reduto de defesa de interesses meramente pessoais ou salvaguarda de honra.
Não temos, nunca tivemos e jamais teremos medo do candidato AFT, assim como de qualquer outro, que respeitamos como adversários políticos. Estamos, isso sim, conscientes de que temos mais para dar, que estamos dispostos a dar-mo-nos mais e estamos melhor colocados para uma vitória nas próximas eleições autárquicas.
Toda a gente já percebeu que o poder oferecido por demasiado tempo traz consequências graves para a democracia e aligeira responsabilidades. O Marco necessita de “sangue” novo, de gente da terra, que conheça o terreno e sobretudo que esteja preparado para uma evolução ordenada, consciente e justa. É hora de mudança, evolução e não de estagnação.
A nossa preocupação nunca foi nem será com o passado, mas com o futuro. Lutaremos sempre pois não queremos que o Marco se transforme num circo mediático e em motivo de chacota, porque os marcoenses não o merecem.
Duarte Menezes

Sem comentários: